Vi uma foto nas tuas coisas. É o que dizem sobre procurar e encontrar, e após tanto tempo apostando comigo mesma que não ousaria, traí-me, e ao cometer tal erro quase que juvenil, encontrei uma foto, minha foto. Caramba! Em princípio, senti vontade de dar a surra que você nunca recebeu e em seguida perguntar se já consultou algum especialista em bipolaridade. Depois, consegui dar risada, boa tática usar um dia como aquele para fazer uma piada irônica, tão sagaz quanto se pode ser. Por fim, preferi presumir ser este um daqueles momentos em que se faz certas coisas sem objetivo ou intento qualquer, somente se faz.
Considero totalmente válido fazer o que se tem vontade, tanta burrada, um dia, deve servir para alguma coisa, entretanto, certas coisas não são permitidas quando se atinge outrem e, o que pode ser ainda pior, quando não se sabe sobre a satisfação ou a aceitação do outro quanto as nossas atitudes.
Apenas pergunto-me se há qualquer resquício de propósito em tal situação, e perdoe-me a indelicadeza e estupidez, mas faça-me apenas um favor, não me envolva na sua desordem, desta forma você bagunça o que vem construindo e parece menos seguro do que faz questão de transparecer.
(Caroline França)

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