Cheguei naquele ponto, sabe? Aquele em que não se tem mais nove anos de idade e os direitos e deveres mudaram drasticamente. Cheguei àquele ponto em que meus pais já fizeram sua parte, que consistia em me transformar em alguém com princípios e provida de educação a fim de me fazer ser capaz suficientemente para chegar onde estou agora. Estou no ponto em que preciso alterar muitos hábitos para enfim conseguir o que almejo há anos e anos. Estou entre o que posso conseguir e o que conseguirei por consequência de um fracasso, e um fracasso causado não por incapacidade ou falta de vontade, um possível fracasso apoiado em medo, insegurança, desorganização e fácil depreciação. Sim, meus maiores fantasmas, aqueles os quais guardo em algum lugar longe do alcance dos olhos, com o único propósito de negar suas existências, mas uma hora ou outra, a gente sempre volta a olhar-se no espelho, e no momento, é agora ou nunca. Eu só preciso me concentrar no objetivo, educar-me aos novos hábitos e realmente acreditar que não posso ser tão fraca quanto julguei por tanto tempo. Eu não sabia que este momento chegaria, não esperava que as coisas pudessem pesar tanto, mas estou aqui, e para trás eu me recuso a andar. Caroline França
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