" Uma tarde amena,...

Lido muito mal com a morte, passaria a eternidade vivendo sem nenhum problema.
Me dá a maior tristeza saber da existencia de tanta coisa que jamais poderei ver em vida.
Me especializaria em todo tipo de profissão, escutaria todas as musicas e de todos os tipos,

visitaria todos os lugares da cidade (...) Mas quase não temos tempo, quase não vivemos.
- Caroline França -

domingo, 18 de setembro de 2011

Eu, você e todo mundo.

Eu sempre quis entender essa coisa que faz a gente querer ficar empacado, em algum canto da memória. Essa coisa que nos atinge, que nos comprime e nos diminui. Que fascina, convence e culpa. Ah, culpa. Que traz gargalhadas de saudade, beijos com sabor e até pele perfumada.

Quis entender como pode o passado estar tão impregnado em cada milésimo do futuro, como o que foi parece sempre ter mais espaço do que o que virá. Quis entender como a fé se torna escassa quando se precisa acreditar num futuro tão melhor, como há falta de coragem para dispersar o medo que se tem de andar pra frente.

Como se possui tanta descrença?! Ou melhor, como deixar de possuir tamanha descrença?! Magnífico isso de se agarrar em cada topada, em cada insucesso, em cada erro e sentir saudade do que o orgulho ferido faz questão de gritar.

São tantas as coisas que nos prendem, cada meio amigo, cada meio sorriso, cada meio amor... Mas o pior disso tudo é que a gente gosta de sofrer meio doendo, meio chorando, meio querendo.

(Caroline França)

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