Queria só ficar quieta por alguns segundos, me ver completamente em paz, sem ter com o que me preocupar, sem peso na consciência. Queria poder contar sobre meus pensamentos estúpidos; da minha estranha vontade de fugir de tudo, pra bem longe; da minha paixão pelo ser humano; da minha falta de habilidade na cozinha; da raiva que me dá de gente grudenta . . . queria poder dizer tudo, sem que isso lhe parecesse ofensivo; queria poder fazer as melhores coisas do mundo, sem que isso me fosse tão superficial, sem que isso transparecesse superficial.
Mas, como é mesmo que se faz as coisas sem superficialidade? Como se fazer enchergar, sem se enchegar de fato? Como fazer sentir, sem se sentir? Como se ama, sem amar? Talvez meu subconsciênte tenha entrado em piloto automático e não sei como desligar. Não que isso me incomode na maioria da vezes, é só que, de vez em quando é bom entrar de cabeça em alguma coisa, se machucar pra valer, estar sempre no meio termo pode ser muito tediante!
Acho que uma vida estimulante de verdade, tem que ser feita de períodos de tempestades e calmarias, brigas e reconciliações, lágrimas e risos, quedas e voos . . . caso contrário, tudo fica como está, sem de fato, estar.
Mas, como é mesmo que se faz as coisas sem superficialidade? Como se fazer enchergar, sem se enchegar de fato? Como fazer sentir, sem se sentir? Como se ama, sem amar? Talvez meu subconsciênte tenha entrado em piloto automático e não sei como desligar. Não que isso me incomode na maioria da vezes, é só que, de vez em quando é bom entrar de cabeça em alguma coisa, se machucar pra valer, estar sempre no meio termo pode ser muito tediante!
Acho que uma vida estimulante de verdade, tem que ser feita de períodos de tempestades e calmarias, brigas e reconciliações, lágrimas e risos, quedas e voos . . . caso contrário, tudo fica como está, sem de fato, estar.
(Caroline França)






